segunda-feira, 22 de outubro de 2012

OFICINA DE ISOPORGRAVURA

A oficina de Isoporgravura foi desenvolvida com os professores de Educação Infantil da rede Municipal de Vila Valério- Es. Foi um espaço de aprendizado, troca de ideias e diversão.

Grasiella  contando um pouco da história da gravura




preparando a bandeja de isopor

                                              preparo do espaço para técnica da isoporgravura


Releitura da obra Formação de carreteis - 1960, de Iberê Camargo











misturando cores

pressionando o isopor







Pedagoga Eliz


















sexta-feira, 19 de outubro de 2012

SOU PROFESSORA!!!


REFLEXÃO

"Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor, que por não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. Exige de mim que escolha entre isto e aquilo. 
Não posso ser professor a favor de quem quer que seja e a favor de não importa o quê. 
Não posso ser professor a favor simplesmente do Homem ou da Humanidade, frase de uma vaguidade demasiado contrastante com a concretude da prática educativa.
 Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda. 
Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais. Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura.
 Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo. Sou professor contra o desengano que me consome e imobiliza. 
Sou professor a favor da boniteza da minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não ser o testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa, mas não desiste".

(PAULO FREIRE, Pedagogia da Autonomia, p. 102 e 103).

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

FROTAGEM


A palavra “frotagem” vem do francês frotter, que significa “esfregar”.

A técnica da frotagem consiste em colocar uma folha de papel sobre uma superfície que apresente um relevo ou uma textura e esfregar com o material escolhido, pressionando-a até que apareça o relevo ou a textura.

Na técnica da frotagem (processo direto, diferente da gravura, que é um processo invertido, com o espelhamento da imagem), usa-se lápis ou o giz de cera para registro da imagem.

Materiais para a frotagem
papel canson;
papel sulfite;
clipes;
lápis;
giz de cera;
placa de E.V.A.;
cola e tesoura.

Oficina de frotagem

Etapas
Esta atividade será dividida em quatro momentos:
1- preparação do desenho;
2- preparação da matriz;
3- impressão;
4- finalização.

  •    Preparação do desenho: o modelo da releitura pode ser  em papel sulfite, no modo direto. 
  • Preparação da matriz: desenhar na placa de E.V. A. os elementos da gravura e colar no papel canson, formando a composição. 
  • Impressão: colocar o papel sulfite sobre a matriz, prendendo as extremidades com clipes. Passar o giz de cera sobre o sulfite até surgir à imagem. A impressão pode ser feita com cores variadas e sobreposta.
  • Finalização: idêntica ao procedimento feito na gravura.

            Fonte de pesquisa: Coleção Gente Feliz Arte- Educação Infantil,





COMPARTILHANDO ATIVIDADES DE ARTE

ARTE NA ESCOLA COM JOAN MIRÓ

Projeto desenvolvido no curso de Artes Visuais da UFES pela colega MARINELDA B. DA SILVA.

OFICINA DE GRAVURA

 ISOPORGRAVURA: Atividade desenvolvida para a Educação Infantil em Artes Visuais.

A técnica da gravura foi criada há muitos séculos e consiste basicamente numa reprodução de imagens. Segundo Oswaldo Goeldi " A gravura é o que é gravado."

Para fazer uma gravura,é necessário produzir uma placa com sulcos, marcas que é chamada de Matriz.O resultado fica impresso no papel, isto é, a tinta deixa sobre ela as marcas da matriz, formando o desenho.

A arte da gravura se desenvolve em etapas, o que possibilita o contato com materiais e suportes diversos. Além de promover a vivencia do processo semelhante a de um artista que trabalha  com gravura.

Escolhemos a isoporgravura pois, crianças pequenas,que não tem habilidade para manusear instrumentos de gravação como goivas e ponta seca, podem trabalhar com caneta esferográfica  palitos, tampinhas sobre as bandejas de isopor ( aquelas de supermercado) para produzir a matriz. Desse modo, a criança tem o contato com a arte da gravura e com suas principais características: impressão, cópias, inversão e construção da imagem.

A atividade foi desenvolvida em seis etapas:

1- Preparação do isopor
 ( cortar as abas da bandeja com tesoura ou estilete. Vale lembrar que o tamanho da bandeja será o tamanho da gravura.)

2- Preparação do desenho
 ( Nesta etapa nós desenvolvemos a releitura da obra Formação de Carreteis de 1960, do artista Iberê Camargo. O modelo da releitura pode ser desenvolvido em papel sulfite ou diretamente no isopor. Devemos lembrar que a imagem gravada sairá sempre espelhada, assim, para imprimir letras e números, deve-se desenha-los invertidos da direita para a esquerda).

3- Gravação
( É o momento de transferir o desenho para o isopor ou desenhar diretamente sobre a matriz com  material que marca a superfície: goivas, canetas, tampas, palitos entre outros).

4- Entintagem
( Para realizar esta etapa a mesa ou o espaço a ser utilizado deve ser forrado com jornal e os materiais a serem utilizados devem estar próximos. A tinta pode ser colocada numa bandeja de isopor e o rolinho deve ser umedecido com ela.É importante observar se a tinta está muito densa ou muito rala pois, para ter um bom resultado ela deve estar na consistência ideal. Passe o rolinhos obre a matriz até cobri-la totalmente.)

5- Impressão
( A matriz entintada pode ser colocada no centro da folha de sulfite e sobre a matriz coloca-se uma nova folha de papel que deve ser pressionada com a mão para que a tinta passe para o papel. Retirar com cuidado o papel e se necessário repetir o procedimento. A impressão pode ser feita com cores diversas.)

6- Finalização
 ( Deixar o trabalho secar. As tiragens de uma mesma matriz devem ser numeradas na ordem de impressão. A numeração é feita por uma fração - 1/3 -é feita a lápis, na parte inferior esquerda,  logo abaixo da impressão. A assinatura do autor e a data na parte inferior direita. O nome da obra será escrito na parte central, entre aspas.)



terça-feira, 16 de outubro de 2012

ORAÇÃO DO PROFESSOR


"Obrigado, Senhor, por atribuir-me a missão de ensinar e por fazer de mim um professor no mundo da educação. Eu te agradeço pelo compromisso de formar tantas pessoas e te ofereço todos os meus dons. São grandes os desafios de cada dia, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na raça de servir, colaborar e ampliar os horizontes do conhecimento. Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também o sofrimento que me fez crescer e evoluir. Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar. Senhor! Inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador para melhor poder servir. Abençoa todos os que se empenham neste trabalho iluminando-lhes o caminho . Obrigado, meu Deus, pelo dom da vida e por fazer de mim um educador hoje e sempre. Amém!"

GRAVURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


VAMOS FAZER GRAVURA OU IMPRESSÃO?
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Aprender que a gravura é uma forma de reproduzir o que foi gravado em uma matriz;
- Estimular o interesse das crianças para novas pesquisas perceptivas, visuais e táteis;
- Levar as crianças a refletirem sobre questões artísticas e estéticas de forma significativa; e
- Pesquisar e explorar formas e texturas do seu cotidiano, fazendo impressão em um papel.

Duração das atividades
Quatro momentos de 20 a 30 minutos, cada um.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Linguagem oral.
Estratégias e recursos da aula

Professor, esta aula poderá ser desenvolvida com crianças de três a seis anos de idade. Para as crianças menores, o docente deve considerar o tempo de concentração.
1º momento - Vamos pintar e gravar as mãos?
            Nesta primeira aula, a mão da criança será a matriz. O professor propõe às crianças uma pintura na vertical, usando tinta guache.  Para isto, o docente fixa uma folha de papel (sugerimos A3, ou outra a que o professor preferir) na parede do pátio, para cada criança e oferece várias cores de tinta guache, distribuídas em tampinhas, no chão, próximas às crianças. Em seguida, incentiva as crianças a pintarem as mãos, com o pincel, e a fazer a impressão no papel. Assim, selecionamos alguns registros fotográficos deste momento.  
Como sugestão de referência para o professor que irá utilizar esta aula, sugiro o artigo“A Gravura na Educação Infantil: por uma prática consciente de experimentações e descobertas”, das autoras Regilene Ap Sarzi-Ribeiro e Lívia Seber, cuja a bibliografia está  abaixo, no item recursos complementares.
Segundo as autoras, “Para as crianças menores, a impressão de partes do corpo como mãos e pés, passando pelos carimbos construídos por eles próprios, é um rico campo de experimentações e descobertas”.
            Professor, é importante fazer algumas reflexões sobre  o uso das partes do corpo das crianças para fazer impressões no papel, é importante que este tipo de atividade tenha sentido para as crianças e valorize as suas experimentações e descobertas. Para isso, o professor deve refletir acerca das concepções de infância, considerando as  características e desejos de cada criança, garantindo as suas especificidades. Neste sentido,  é importante observar as produções das crianças e fazer registros para obter um olhar sensível sobre as produções infantis.
pintura 
Criança de 6 anos, pintando e gravando as mãos.
Foto- fonte, arquivo da autora-NDI-UFSC, 2010

 2º momento- A pintura das mãos nas cavernas.
             Para ampliar os conhecimentos dos alunos, o professor relaciona o trabalho de pintar e gravar as mãos na parede, por eles realizado, com as imagens das marcas das mãos em positivo ou em negativo, presentes nas cavernas da arte rupestre. O professor poderá falar que esta forma de arte foi feita pelo homem há muito tempo e que, naquela época, não existia pincel, tintas e outros materiais artísticos, como os que temos hoje, disponíveis para comprar. Além disso, o docente pode explicar que aqueles homens utilizavam os recursos da natureza para produzir as tintas, entre eles terra e carvão, misturados a gorduras e sangue de animais. Com estes materiais, os homens pintavam mãos, animais e figuras humanas no interior das paredes das cavernas.  Para esta aula o professor poderá apresentar e utilizar a " tinta de terra", postada no link abaixo:

  maos
Fonte: Google imagens
3º momento - O artista, gravador.
            Neste momento, o professor poderá mostrar imagens de artistas brasileiros. Sugerimos, por exemplo, o artista xilogravurista, desenhista e ilustrador, Osvaldo Goeldi. Para conhecê-lo, o professor poderá pesquisar no site abaixo:
http://olhar-jornalistico.blogspot.com/2010/07/goeldi-o-encantador-das-sombras.html
            O professor poderá usar uma madeira com ranhuras ou um papelão como matriz para explicar como a gravura é feita. Para isso, deve colocar, em cima da superfície da madeira, um papel sulfite, A4 branco, e riscar firme em cima do papel, com giz de cera. Este procedimento irá gravar no papel as ranhuras da matriz em madeira. A partir disto, o professor explica às crianças que, por meio desta técnica, eles reproduzirão as imagens ou ranhuras que estão na madeira, ou seja, eles estarão utilizando o processo da impressão. Além disso, o professor pode ainda explicar que esta técnica permite fazer a quantidade de cópias que eles desejarem, utilizando apenas uma matriz.

4º momento - Vamos observar as texturas dos objetos?
            Visando estimular sensações e percepções de como os materiais se apresentam, o professor deve preparar um momento para os alunos explorarem as texturas dos objetos. O professor previamente seleciona os objetos que apresentam texturas ou formas variadas. Esta atividade poderá ser proposta com as crianças sentadas ao redor de uma mesa. O professor pergunta sobre as características do objeto: ele é grande ou pequeno? Liso ou áspero? Qual é a sua forma? Qual é a sua cor? Tem baixo ou alto relevo?
            Depois, propõe que cada aluno escolha um objeto, dentre os vários apresentados, e os orienta a fazer como na demonstração anterior: colocar o papel sobre o objeto e riscar firme com giz de cera, observando o resultado. É interessante o professor incentivar os alunos a observarem o resultado obtido pelos colegas, com os diferentes objetos, e oportunizar experiências com objetos diferentes, neste ou em outros momentos. O professor deve lembrar os alunos de identificarem suas produções e ajudar aqueles que ainda não conseguem fazê-lo, de forma a conseguir identificar a quem pertence cada trabalho.
impressão pintura impressão
Impressão de objetos
fonte: arquivo pessoal da autora.
NDI- UFSC 2011

Recursos Complementares

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=3847http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=37203http://www.casadacultura.org/arte/Artigos_o_que_e_arte_definicoes/gr01/gravura_conceito_hist.html

SARZI-RIBEIRO, R. A. ; Seber, Lívia . Parte IV - A gravura na educação infantil: por uma prática consciente de experimentações e descobertas. In: CAPELLINI, Vera Lúcia M.F.; MANZONI, Roa Maria. (Org.). Políticas públicas, práticas pedagógicas e ensino-aprendizagem: diferentes olhares sobre o processo educacional. Bauru - SP.: Faculdade de Ciências - UNESP, 2008, v. 01, p. 380-392. 

Avaliação
O professor deve avaliar se as crianças mostraram interesse nas atividades propostas; se  participaram; se as experiências foram significativas; se as crianças buscaram realizar novas descobertas, se ficaram curiosas para pesquisar outros materiais e texturas; e, por fim, se a atividade proporcionou momentos de troca nos experimentos estéticos e artísticos. 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O EIXO ARTES VISUAIS


ATIVIDADES DE ARTES VISUAIS
Dicas:

Bloco: Fazer artístico - 0 a 3 anos
1.           Fazer desenho mágico: papel ofício, lápis de cera branco e tinta guache
2.           Textura, forma e cor: colagem de areia colorida em quadrados, triângulos e círculos.
3.           Desenho livre branco no preto: giz de cera branco e papel cartão ou bolinha de sabão (canudo, detergente com anelina) molhar o canudo assoprar.
4.           Arte tridimensional – levar canudos, objetos que tenha volume para colagem.

Bloco: Fazer artístico - 4 e 5 anos
1.           Fazer desenhos a partir de linhas, pontos, formas.
2.           Fazer colagens com tecidos, embalagens, (papelão) da região.
3.           Fazer um desenho pequeno no papel ofício e depois fazer este mesmo desenho na cartolina (em escala maior).
4.           Fazer desenho a partir de outro proposto pelo professor ou fazer desenhos do próprio corpo.

Bloco: Apreciação em Artes Visuais
0 a 3 anos
1.           Levar imagens regionais diversas para que as crianças analisem como quiserem as imagens. O professor deve acolher e socializar a fala da criança. (todas as equipes vão analisar)
Bloco: Apreciação em Artes Visuais 
4 e 5 anos
1.           Pedir para que as equipes analisem as imagens e fazer perguntas (O que você mais gostou?, Como o artista conseguiu estas cores?, Que instrumentos e meios ele usou?, O que você acha que foi mais difícil para ele fazer?)
2.           Oferecer dados da vida do autor, suas obras e outras características.
3.           Levar figuras conhecidas pelas crianças que são vistas em filmes, desenhos e pedir para elas analisarem.
4.           Fazer dramatizações a partir dos desenhos conhecidos ou dos feitos pelo próprio aluno.
5.           Expor as obras das equipes para que todos vejam (levar papel metro para colar as imagens)

Orientações Gerais para o Professor

1.           Organização do tempo: Redimensionar as atividades propostas.

- Atividades permanentes: Ocorre regularmente, rotina das crianças. Garantir um tempo para que a criança para que a criança possa desenhar diariamente sem a intervenção do professor.

- Seqüências de atividades: Série planejada e orientada de tarefas com o objetivo de promover uma aprendizagem específica e definida. São seqüências que podem fornecer desafios. Ex: Se o objetivo é fazer com que as crianças avancem em relação ao desenho da figura humana, pode planejar várias etapas de trabalhos complementares como: jogos de percepção e observação de seu corpo e do colega; desenhar a partir de um desenho colocado no papel com uma parte do corpo; etc

- Projetos: O projeto parte de um tema proposto pela criança podendo ter a culminância através da construção de um cenário para brincar ou de uma maquete, etc.

2. Organização do espaço: Os locais devem favorecer o andar, o correr, o brincar dando o máximo de autonomia para usos dos materiais. Fazer cantos: de brinquedo, de artes visuais, de leitura. Organizar ateliês, lugar de secagem, etc.

3. Os recursos materiais: diversidade de materiais:
 De uso corrente: lápis preto, lápis de cor, giz de cera, carvão, pincéis, papéis, tecido, tintas argila, massas, caixas, tesouras, etc.
 Outros materiais: canudos, esferas, conta-gotas, colheres, cotonetes, carretilhas, carimbos, escovas, pentes, palitos, sucatas, elementos da natureza, etc.

Observação, registro e avaliação formativa
- A avaliação deve buscar o processo de cada criança, afastando julgamentos com feio ou bonito, certo ou errado.
- A observação deve ser constante.
- O registro da observação e da percepção tanto no grupo como individual fornecem parâmetros valiosos para a escolha dos conteúdos a serem avaliados.
- Em artes a avaliação deve ser processual e deve ter um caráter de análise e reflexão. Explicitando as conquistas das crianças.


Sugestões de artistas por estados brasileiros


PINTORES BRASILEIROS NA ESCOLA
Lista com sugestões de artistas de todos os estados do Brasil para trabalhar em sala de aula

Acre
Hélio Melo
Antonio Novaes

Alagoas
Cícero Monteiro
Maria Amélia Vieira

Amapá
Vicente de Souza
Raimundo Braga de Almeida

Amazonas
Rita Loureiro
Manoel Santiago

Bahia
Leonel Mattos
Bel Borba

Ceará
Leonílson
Ademir Martins

Goiás
Siron Franco
Elder Rocha Lima
Elyeser Szturm

Espírito Santo
Franklin Cascaes
Vera Sabino
Levino Fanzeres
Álvaro Conde

Maranhão
Dila (Dileusa Dinis Rodrigues)
Floriano Teixeira

Mato Grosso
Miguel Penha
Ignês Correia da Costa

Mato Grosso do Sul
Carlos Nunes
Daltro

Minas Gerais
Carlos Bracher
Manfredo de Souza Neto

Pará
Alberto Nicolau
Quirino Campofiorito
Emanuel Nassar


Paraíba
Alice Vinagre
Isa Aderne

Paraná
Poty Lazzarotto
Alfredo Andersen

Pernambuco
Wellington Virgolino
Cícero Dias

Piauí
Elisa Martins da Silveira
Galeno

Rio de Janeiro
Jarbas Lopes
Roberto Magalhães

Rio Grande do Norte
Geralda Oton de Lima
Maria do Santíssimo

Rio Grande do Sul
Glauco Rodrigues
Pedro Weingärtner

Rondônia
Jair Gabriel da Costa
Rita Queiroz

Roraima
Ana Lucia Mendina
Walniro Souza

São Paulo
Luiz Paulo Baravelli
Gregório Gruber

Sergipe
Jenner Augusto
Anísio Dantas

Tocantins 
Diomar Lustosa
Lila Rosa


Consultoria
Moema Rebouças, professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
Marisa Szpigel, coordenadora de Arte da Escola da Vila e do Departamento Educativo da Fundação Bienal, ambas em São Paulo

Fonte: Revista Nova Escola

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Poesia para inspirar!


Mapa de Anatomia: O Olho

O Olho é uma espécie de globo,
é um pequeno planeta
com pinturas do lado de fora.

Muitas pinturas:
azuis, verdes, amarelas.
É um globo brilhante:
parece cristal,
é como um aquário com plantas
finamente desenhadas: algas, sargaços,
miniaturas marinhas, areias, rochas, naufrágios e peixes de ouro.

Mas por dentro há outras pinturas,
que não se vêem:
umas são imagem do mundo,
outras são inventadas.

O Olho é um teatro por dentro.
E às vezes, sejam atores, sejam cenas,
e às vezes, sejam imagem, sejam ausências,
formam, no Olho, lágrimas.  

Cecília Meirelles