terça-feira, 25 de setembro de 2012

PATRIMÔNIO CULTURAL NA ESCOLA.


PATRIMÔNIO CULTURAL NA ESCOLA.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) denomina como patrimônio cultural todas as expressões criadas pela sociedade que, com o tempo, são agregadas às das gerações anteriores.
Esse conceito, hoje, se estende a imóveis particulares, trechos urbanos e até ambientes naturais de importância paisagística, além de imagens, utensílios e outros bens móveis.
 O trabalho com as heranças culturais de sua região permite que o aluno aprenda a resguardar a memória da comunidade e se sinta parte dela (sensação de pertencimento a uma cultura).

O QUE É PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL?
Patrimônio etimologicamente significa "herança paterna", isto é, a riqueza que herdamos como cidadãos e que é transmitida de geração a geração.
 A  Constituição da República Federativa do Brasil estabelece que o poder público, com a cooperação da comunidade, deve promover e proteger o "patrimônio cultural brasileiro".
 Esse patrimônio é constituído pelos bens materiais e imateriais que se referem à identidade da sociedade brasileira.
    São eles:
  Formas de expressão;
  Modos de criar, fazer, viver;
  Criações científicas, artísticas e tecnológica;
  Obras,  objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
  Conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. Os bens materiais incluem bens móveis (obras de arte ou artesanto); os bens imaterais compreendem a literatura e a música, a linguagem e os costumes; os locais de valor histórico, a arqueologia, as paisagens e as áreas de proteção ecológica da fauna e da flora.
A preservação do patrimônio cultural leva à conservação da memória de um povo, à identidade da nação.

Patrimônio artístico
- O que é
Todos os bens artísticos ou mobiliários (esculturas, telas, móveis, em peças únicas ou acervos) que tenham relevância cultural para a comunidade. Identificam uma região ou um povo por ser uma referência estética, plástica ou estilística, sem necessariamente ter passado pelo processo de tombamento.

- Por que trabalhar
O valor cultural de cada obra abre um debate sobre o significado da arte e como ela está inserida na comunidade. As peças marcam a identidade da paisagem urbana. Estimular a apreciação e a crítica artística acentua o diálogo entre as produções regionais e a diversidade da arte universal. 


Patrimônio arquitetônico
- O que é
Edificações que, preservadas ou em ruínas, guardam a memória histórica e representam as inovações ocorridas naquele local ao longo do tempo. Podem ser monumentos religiosos, palácios, casas, indústrias e prédios oficiais que indiquem um estilo e uma técnica de construção marcante para a comunidade.

- Por que trabalhar
É essencial que os alunos compreendam a necessidade de preservar um bem arquitetônico, pois ele revela informações sobre a formação da região. Entre outros aspectos, as construções apontam as relações com o meio ambiente, as necessidades de certa época e as inspirações artísticas

Patrimônio imaterial
- O que é
O conjunto de práticas e saberes transmitidos de geração em geração que diferenciam determinado povo ou região. Danças, músicas, expressões, lendas, festas, celebrações, conhecimentos e técnicas, assim como instrumentos, artefatos e lugares, carregam em si uma memória coletiva.

- Por que trabalhar
Os bens imateriais estão relacionados à formação da identidade da comunidade. É importante ressaltar o significado cultural para se sentir integrante do contexto em que vive e reflitir sobre a diversidade das manifestações. 

Patrimônio natural
    - O que é
Todo local cuja natureza tenha relevância para uma população. É o lugar que apresenta relações significativas com a sociedade, por causa das lendas e da história ou da economia a ele associada. A raridade, a importância de um bioma ou a beleza de seu conjunto também recebe a classificação de patrimônio natural.

- Por que trabalhar
Para que o aluno compreenda o espaço onde vive com conhecimentos históricos e geográficos, sendo apresentado às manifestações folclóricas e às atividades econômicas ou turísticas do local. O estudo sobre a flora e a fauna típicas da região incentiva a preservação, pois assim ele se considera parte dele. 

ERROS MAIS COMUNS
- Limitar-se a efemérides. Abordar manifestações típicas só em datas comemorativas esvazia o significado da memória de um povo. Deve-se entender as produções como parte integrante de uma comunidade.

- Ignorar as pessoas da comunidade. A participação de artistas e outros agentes culturais aproxima a turma dos fazeres típicos da região.

- Tratar o Patrimônio Cultural como passado. Entender o que é histórico como algo que já acabou distancia a criança daquilo que também forma sua identidade. Trabalhar com tradições é refletir sobre a atualidade.


REFERENCIA:
  BLOG PATRIMÔNIO CULTURAL NA ESCOLA EM MINAS GERAIS.
    NOVA ESCOLA Edição 234AGOSTO 2010. Título original: É hora de valorizar o que é nosso
  Maria de Jesus P. A. Minga - Revista Guia Prático para Professoras de Educação Infantil

Sugestão de Plano de aula sobre Patrimônio


PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL


Objetivo: Trabalhar a importância da preservação dos monumentos históricos.

Habilidades trabalhadas: Observação e comparação.
Método: Oralidade sobre o tema e apresentação visual, Festival dos 3 minutos e Dramatização.
ATIVIDADE EM 4 PASSOS

PASSO 1: Numa roda de conversa, peça às crianças para falarem sobre igrejas, estátuas e monumentos que conheçam.

PASSO 2: Mostre para elas imagens de monumentos, alguns conservados e outros pichados, sujos e depredados (use transparências, jornais, revistas ou fotos). Peça-lhes para observar, relatar e comparar o que viram. Questione-os para aguçar a observação e comparação.

PASSO 3: FESTIVAL DOS 3 MINUTOS
Material: Papel sulfite, lápis de cor e giz de cera.

Desenvolvimento: forme grupos de 4 alunos. Cada aluno deve receber uma folha sulfite com um patrimônio impresso (igreja, estátua, museu, etc) para pintar. Sentados em círculo, os quatro alunos terão três minutos para pintar. Após esse tempo, cada um terá de passar o desenho para o colega da direita sucessivamente, até todos receberem o seu de volta. Promova então um debate sobre o produto final e pergunte se gostaram de ver como ficou o seu trabalho. Caso não tenham gostado, faça uma sensibilização sobre pichações e depredações.

PASSO 4: DRAMATIZAÇÃO
Material: Caixa de papelão, papel crepom, giz de cera ou tinta.

Desenvolvimento: Forme grupos de 4 alunos. Um será uma estátua, vestido com uma caixa de papelão (a cabeça, os braços e as pernas de fora). Os restantes representarão um vândalo (aquele que depreda) e um defensor do patrimônio. Oriente a dinâmica e, ao final, ofereça uma insígnia ao defensor do patrimônio histórico-cultural, dando-lhe os parabéns.


Fonte:
Revista Guia Prático para Professoras de Educação Infantil

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

DIÁRIO GRÁFICO


Diário gráfico.

Diário gráfico, como o próprio nome já diz, é um diário visual, um caderno portátil, construído de imagens, das maneiras mais variadas possíveis, geralmente para uso de artistas gráficos ou tão somente pessoas que desenhem com frequência. Lápis, caneta, nanquim, colagens, recortes, tintas... A única regra é não ter regras.

Ele permite que a pessoa manifeste suas ideias e interesses através de fotografias, desenhos, pinturas, colagens, e outras possibilidades a serem inventadas, e pela escrita.

HISTÓRIA DA TINTA


PESQUISA SOBRE A HISTORIA DA TINTA
É muito difícil estabelecer uma data para o surgimento da tinta. O homem não estava procurando criar ou inventar algo que embelezasse ou protegesse sua casa quando a tinta surgiu, mesmo porque, naquela época, ele ainda morava em cavernas.
Foi graças à incessante necessidade do homem expressar os seus pensamentos, emoções e a cultura de seu povo que ela foi descoberta.
De início, as tintas tiveram um papel puramente estético. Somente mais tarde, quando introduzidas em países do norte da América e da Europa, onde as condições climáticas eram mais severas, o aspecto "proteção" ganharia maior importância.
Pré-História: Função Decorativa
Os povos pré-históricos fabricavam tintas moendo materiais coloridos como plantas e argila em pó, e adicionando água. A técnica empregada era simples, pois as cores eram preparadas com os próprios dedos e algumas vezes prensadas entre pedras. Usavam-na para a decoração de suas cavernas e tumbas, e sobre seus corpos.
Egito: Adicionando Cores
O primeiro povo a pintar com grande variedade de cores foram os egípcios. Inicialmente, fabricavam as tintas a partir de materiais encontrados na terra de seu próprio país e das regiões próximas. Somente entre 8.000 a 5.800 a. C. é que surgiram os primeiros pigmentos sintéticos. Para obterem cores adicionais, os egípcios importavam anileira e garança da Índia. Com a anileira, podia-se obter um azul profundo e, com a garança, nuances de vermelho, violeta e marrom. Os egípcios também aprenderam a fabricar brochas brutas, com as quais aplicavam a tinta.
China: Inventando a Tinta de Escrever
As primeiras tintas de escrever foram provavelmente inventadas pelos antigos egípcios e chineses. As datas exatas dessa invenção são desconhecidas. Manuscritos de cerca de 2.000 a. C. comprovam que os chineses já conheciam e utilizavam nanquim.
Roma: ascensão e queda
Os romanos aprenderam a técnica de fabricar tinta com os egípcios. Exemplares de tintas e pinturas romanas podem ser vistos nas ruínas de Pompéia. Por volta do século V a. C., os romanos utilizaram pela primeira vez na história o alvaiade como pigmento. Após a queda do Império Romano, a arte de fabricar tintas perdeu-se, sendo retomada pelos ingleses somente no final da Idade Média. 
Idade Média: Redescoberta
Na Idade Média, o aspecto "proteção" começa a ganhar importância. Os ingleses usavam as tintas, principalmente, em igrejas e, depois, em prédios públicos e residências de pessoas importantes. Durante os século XV e XVI, artistas italianos fabricavam pigmentos e veículos para tintas. Nessa época, a produção de tinta era particularizada e altamente sigilosa. Cada artista ou artesão desenvolvia seu próprio processo de fabricação de tinta. Tratadas como se fossem um "segredo de Estado", as fórmulas de tintas eram enterradas com seu inventor.
Revolução Industrial: Expansão e Produção em Larga Escala
No ápice da Revolução Industrial, final do século XVIII e início do XIX, os fabricantes de tintas começaram a usar equipamentos mecânicos. Os primeiros fabricantes, entretanto, apenas preparavam os materiais para tinta, fornecendo-os para os pintores, que compunham suas próprias misturas. Em 1867, os fabricantes introduziram as primeiras tintas preparadas no mercado. O desenvolvimento de novos equipamentos de moer e misturas tintas no final do século XIX também facilitou a produção em larga escala.
Século XX: a Tecnologia a Serviço das Tintas
Durante Primeira e Segunda Guerras Mundiais, período considerado pelos historiadores bastante fértil para ciência, químicos desenvolveram novos pigmentos e resinas sintéticas. Esses pigmentos e veículos substituíram ingredientes das tintas, como óleo de linhaça, necessário para fins militares. Pesquisas desenvolvidas por químicos e engenheiros tornaram-se atividade importante na fabricação de tinta.
No final da década de 50, químicos criaram tintas especiais para pintura de exteriores, novos tipos de esmaltes para acabamento de automóveis e tintas à prova de gotejamento para superfícies externas e internas. Nos anos 60, a pesquisa continuada com resinas sintéticas conferiu às tintas maior resistência contra substâncias químicas e gases. Foi nessa época, que as tintas fluorescentes se popularizaram. Devido à descoberta de envenenamento, por chumbo, de muitas crianças após terem comido lascas de tinta seca, na década de 1970 os governos de alguns países impuseram restrições ao conteúdo de chumbo nas tintas de uso doméstico, limitando-o a cerca de 0,5%. 


Colaboração:
Portal Artes
Fonte:
Tintas & Vernizes - Volume 1 - Ciência & Tecnologia - 2ª Edição - Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas)

LEI DO RETORNO


AS LONGAS COLHERES

Uma vez, num reino não muito distante daqui, havia um rei que era famoso, tanto por sua majestade, como por sua fantasia meio excêntrica.

Um dia mandou anunciar por toda parte que daria a maior e mais bela festa de seu reino. Toda a corte e todos os amigos do reino que foram convidados vieram vestidos nos mais ricos trajes. O palácio resplandecia com todas as suas luzes.

As apresentações transcorreram segundo o protocolo e os espetáculos começaram: dançarinos de todos os países, jogos e divertimentos diversos. Tudo, até o mínimo detalhe, era só esplendor. Todos os convidados admiravam fascinados e proclamavam a magnificência do rei.

Entretanto, apesar da primorosa organização da festa, começaram a perceber que a “arte da mesa” não estava representada em parte alguma.
Não se podia encontrar nada para acalmar a fome que todos sentiam mais duramente à medida que as horas passavam. Essa falta logo se tornou incontrolável. Jamais naquele palácio nem em todo o país havia acontecido algo parecido.

A festa não parava de esforçar-se para atingir o auge, oferecendo ao público uma profusão de músicos maravilhosos e excelentes dançarinos.
Pouco a pouco o mal-estar dos espectadores se transformou numa surda, mas visível, contrariedade. Ninguém, no entanto, ousava elevar a voz diante de um rei tão notável.

Os cantos continuaram por horas e horas. Depois foram distribuídos presentes, mas nenhum deles era comestível. Finalmente, quando a situação se tornou insustentável e a fome intolerável, o rei convidou seus hóspedes a passarem para uma sala especial, onde uma refeição as aguardava.

Ninguém se fez esperar. Todos, como um conjunto harmonioso, correram em direção ao delicioso aroma de uma sopa que estava num enorme caldeirão no centro da mesa.Houve tentativas, mas só se ouviam expressões de dor e decepção. Os convidados quiserem servir-se, mas grande foi sua surpresa ao descobrirem, no caldeirão, enormes colheres de metal, com mais de um metro de comprimento e nenhum prato, nenhuma tigela, nenhuma colher de formato convencional.

Os cabos desmesurados não permitiam que o braço levasse à boca a beberagem suculenta, porque não se podiam segurar as escaldantes colheres a não ser por uma pequena haste de madeira em suas extremidades. Desesperados, todos tentavam comer, sem resultado.

Até que um dos convidados, mais esperto ou mais esfaimado, encontrou a solução: sempre segurando a colher pela haste situada em sua extremidade, levou-a à boca de seu vizinho, que pôde comer à vontade.

Todos passaram a imitá-lo e se saciaram, compreendendo, enfim, que a única forma de alimentar-se naquele palácio magnífico era um servindo ao outro.

Autoria Desconhecida

REGISTRO DA PRATICA ATRAVÉS DO RELATO DE EXPERIENCIA


Grande parte dos professores realizam atividades excelentes com seus alunos, mas não registram as experiencias. Pesquisando um pouco sobre esse assunto encontrei o material que segue abaixo, essas orientações são úteis, uma vez que é necessário registrar nossas práticas diárias. 
O roteiro foi elaborado pelo  Instituto Arte na Escola por meio do Comitê de Publicações visando colaborar com os processos de formação continuada de arte-educadores, o qual foi compartilhado pelo blog Arte-educadores do Espirito Santo e apresento aqui para vocês.
Então, vamos compartilhar essa leitura!


Como registrar minha prática?
O registro do cotidiano é muito importante para documentação e posterior recuperação e avaliação.Por meio dos registros de suas atividades em sala de aula você poderá identificar suas descobertas, refletir sobre o desenvolvimento dos alunos, incrementar as boas práticas, criar novas idéias, refletir sobre o processo de ensino e aprendizagem e muito mais.O registro é considerado uma das etapas do planejamento e é interessante reservar um período de tempo após as aulas para que você possa descrever:- como foi o desenvolvimento das atividades?- como foi a participação dos alunos?- quais as dificuldades encontradas?- como as dificuldades foram superadas?- o que foi aprendido?Existem vários formatos de registro das atividades das aulas ou das produções dos alunos, Alguns exemplos são:- diário de bordo- diários eletrônicos (Blogs ou Fotoblogs)- portfólio- caderno de anotações.

Como escrever um Relato?

Passo 1 – Apresentando o tema. Desenvolva um ou dois parágrafos relatando as origens da atividade que agora você passa a compartilhar com outros professores, baseando-se nas questões a seguir ou em outras que poderão surgir durante o exercício de recuperar a prática realizada na sala de aula.- Como surgiu a idéia de desenvolver este projeto ou atividade?- Esta atividade buscou suprir alguma dificuldade ou problema levantado junto aos alunos?- Como a atividade foi planejada?- O planejamento contou com a participação de outros professores?- Esta atividade está alinhada com o Projeto Político pedagógico da escola?- Esta atividade faz parte de algum projeto da Secretaria de Educação de seu Estado ou município?- Quanto tempo durou? Quando iniciou? Está em andamento ou já foi concluída?- Quantos alunos foram envolvidos?

Passo 2 - Pensando nos objetivosDescreva em poucas linhas quais os objetivos do projeto e de aprendizagem.- Quais os objetivos do projeto? O que pretende alcançar?- Quais áreas do conhecimento podem estar relacionadas?

Passo 3 - Descrevendo o Percurso - Faça uma breve descrição do desenvolvimento das atividades. Procure assinalar as principais etapas da preparação, apresentação aos alunos, desenvolvimento e conclusão; comente os principais acontecimentos, o envolvimento dos alunos, os materiais utilizados Você pode se basear nas questões a seguir, bem como complementar com outras que julgar necessárias:- Quais as etapas realizadas?- Como foi a pré-operação? O que foi necessário organizar e providenciar antes do início da atividade?- Quais os materiais utilizados?- Como foi a apresentação da proposta aos alunos? Contou com a colaboração de outros professores ou parceiros? Como foi a aceitação da proposta?- Quais as ações realizadas?- Como foi o envolvimento dos alunos? Trabalharam em grupos ou individualmente? Houve colaboração?- Quais habilidades e competências mobilizaram?- Quais os principais resultados obtidos?

Passo 4 - Refletindo sobre a experiênciaPense sobre todo o processo vivenciado, do planejamento aos resultados atingidos. Coloque em alguns parágrafos qual sua avaliação da atividade, como foi o envolvimento dos alunos, dos parceiros e da escola?- Foram realizadas avaliações ao longo do percurso? Como influenciaram as ações que se seguiram? Foram realizadas avaliações pelos alunos?- Os objetivos traçados inicialmente foram atingidos?- O que você repetiria? O que não faria mais?- Quais os impactos na comunidade escolar?- Quais as lições aprendidas? Quais as curiosidades? Quais as descobertas?

Passo 5 - Referências bibliográficas - As referências bibliográficas são importantes para que os leitores possam identificar quais os autores principais balizam suas prática e suas reflexões. Ela é fundamental. É como um laboratório que permite outras reflexões e aprofundamentos.Quais as referências (livros, artigos, sites da Internet,) utilizadas no decorrer do trabalho?Textos, imagens, vídeos, sites utilizados com os alunos durante as aulas também devem ser citados.Veja um exemplo:
Sobrenome do autor – em letra maiúsculaNome do livro – em itálicoLocal onde o livro foi publicadoEditora – nome da editoraAno de publicação
CASTELLS, Manuel - Sociedade em Rede: a Era da Informação, Economia.. - V. 1São Paulo: Paz e Terra. 1999

REFERENCIA

domingo, 23 de setembro de 2012

PATRIMÔNIO CULTURAL



PATRIMÔNIO CULTURAL NA ESCOLA.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) denomina como patrimônio cultural todas as expressões criadas pela sociedade que, com o tempo, são agregadas às das gerações anteriores.
Esse conceito, hoje, se estende a imóveis particulares, trechos urbanos e até ambientes naturais de importância paisagística, além de imagens, utensílios e outros bens móveis.
 O trabalho com as heranças culturais de sua região permite que o aluno aprenda a resguardar a memória da comunidade e se sinta parte dela (sensação de pertencimento a uma cultura).

O QUE É PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL?
Patrimônio etimologicamente significa "herança paterna", isto é, a riqueza que herdamos como cidadãos e que é transmitida de geração a geração.
 A  Constituição da República Federativa do Brasil estabelece que o poder público, com a cooperação da comunidade, deve promover e proteger o "patrimônio cultural brasileiro".
 Esse patrimônio é constituído pelos bens materiais e imateriais que se referem à identidade da sociedade brasileira.
    São eles:
  Formas de expressão;
  Modos de criar, fazer, viver;
  Criações científicas, artísticas e tecnológica;
  Obras,  objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
  Conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. Os bens materiais incluem bens móveis (obras de arte ou artesanto); os bens imaterais compreendem a literatura e a música, a linguagem e os costumes; os locais de valor histórico, a arqueologia, as paisagens e as áreas de proteção ecológica da fauna e da flora.
A preservação do patrimônio cultural leva à conservação da memória de um povo, à identidade da nação.

Patrimônio artístico
- O que é
Todos os bens artísticos ou mobiliários (esculturas, telas, móveis, em peças únicas ou acervos) que tenham relevância cultural para a comunidade. Identificam uma região ou um povo por ser uma referência estética, plástica ou estilística, sem necessariamente ter passado pelo processo de tombamento.

- Por que trabalhar
O valor cultural de cada obra abre um debate sobre o significado da arte e como ela está inserida na comunidade. As peças marcam a identidade da paisagem urbana. Estimular a apreciação e a crítica artística acentua o diálogo entre as produções regionais e a diversidade da arte universal. 


Patrimônio arquitetônico
- O que é
Edificações que, preservadas ou em ruínas, guardam a memória histórica e representam as inovações ocorridas naquele local ao longo do tempo. Podem ser monumentos religiosos, palácios, casas, indústrias e prédios oficiais que indiquem um estilo e uma técnica de construção marcante para a comunidade.

- Por que trabalhar
É essencial que os alunos compreendam a necessidade de preservar um bem arquitetônico, pois ele revela informações sobre a formação da região. Entre outros aspectos, as construções apontam as relações com o meio ambiente, as necessidades de certa época e as inspirações artísticas

Patrimônio imaterial
- O que é
O conjunto de práticas e saberes transmitidos de geração em geração que diferenciam determinado povo ou região. Danças, músicas, expressões, lendas, festas, celebrações, conhecimentos e técnicas, assim como instrumentos, artefatos e lugares, carregam em si uma memória coletiva.

- Por que trabalhar
Os bens imateriais estão relacionados à formação da identidade da comunidade. É importante ressaltar o significado cultural para se sentir integrante do contexto em que vive e reflitir sobre a diversidade das manifestações. 

Patrimônio natural
    - O que é
Todo local cuja natureza tenha relevância para uma população. É o lugar que apresenta relações significativas com a sociedade, por causa das lendas e da história ou da economia a ele associada. A raridade, a importância de um bioma ou a beleza de seu conjunto também recebe a classificação de patrimônio natural.

- Por que trabalhar
Para que o aluno compreenda o espaço onde vive com conhecimentos históricos e geográficos, sendo apresentado às manifestações folclóricas e às atividades econômicas ou turísticas do local. O estudo sobre a flora e a fauna típicas da região incentiva a preservação, pois assim ele se considera parte dele. 

ERROS MAIS COMUNS
- Limitar-se a efemérides. Abordar manifestações típicas só em datas comemorativas esvazia o significado da memória de um povo. Deve-se entender as produções como parte integrante de uma comunidade.

- Ignorar as pessoas da comunidade. A participação de artistas e outros agentes culturais aproxima a turma dos fazeres típicos da região.

- Tratar o Patrimônio Cultural como passado. Entender o que é histórico como algo que já acabou distancia a criança daquilo que também forma sua identidade. Trabalhar com tradições é refletir sobre a atualidade.

REFERENCIA:
  BLOG PATRIMÔNIO CULTURAL NA ESCOLA EM MINAS GERAIS.
    NOVA ESCOLA Edição 234AGOSTO 2010. Título original: É hora de valorizar o que é nosso
  Maria de Jesus P. A. Minga - Revista Guia Prático para Professoras de Educação Infantil

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

PARA REFLETIRMOS SOBRE NOSSAS AÇÕES


Era uma vez um Menininho...

 Era uma vez um menininho bastante pequeno,que contrastava com a escola bastante grande.
Uma manhã, a professora disse: Hoje nós iremos fazer um desenho. "Que bom!"- pensou o menininho. Ele gostava de desenhar leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos.
Pegou a sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar.
A professora então disse: Esperem, ainda não é hora de começar!
Ela esperou até que todos estivessem prontos.
Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores.
E o menininho começou a desenhar bonitas flores.
Com seus lápis rosa, laranja e azul. A professora disse: Esperem! Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com caule verde. Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.
O menininho olhou para a flor da professora E depois olhou para sua flor.
Gostou mais da sua flor, mas não podia dizer isso.
Virou o papel e desenhou uma flor igual a da professora.
Era vermelha com caule verde.

Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre,
A professora disse:
Hoje iremos fazer alguma coisa com o barro.
"Que bom"!!!, pensou o menininho.
Ele gostava de trabalhar com barro.
Podia fazer com ele todos os tipos de coisas:
elefantes,camundongos, carros e caminhões.
Começou a juntar e amassar a sua bola de barro.
Então, a professora disse:
Esperem, não é hora de começar!
Ela esperou até que todos estivessem prontos.
Agora, disse ela, nós iremos fazer um prato.
Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.
A professora disse: - Esperem! Vou mostrar como se faz.
Assim, agora vocês podem começar.
E o prato era um prato fundo.
O menininho olhou para o prato da professora e depois par a seu próprio prato.
Gostou mais do seu,mas não poderia dizer isso.
Amassou seu barro numa grande bola novamente e fez um prato fundo,
Igual ao da professora.

E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e fazer as coisas exatamente como a professora.
E muito cedo ele não fazia coisas por si próprio.
Então aconteceu que o menininho teve que mudar de escola.
Era uma escola ainda maior que a primeira.
Um dia a professora disse: Hoje vamos fazer um desenho.
"Que bom!"- pensou o menininho, Esperando que a professora dissesse o que fazer.
Ela não disse, apenas andava pela sala. Então veio até o menininho e disse: Você não quer desenhar? Sim, e o que nós vamos fazer? Eu não sei até que você o faça. Como eu posso fazê-lo? Da maneira que você gostar! E de que cor?
Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber o que cada um gosta de desenhar?

Eu não sei...
Então o menininho começou a desenhar uma flor vermelha Com caule verde...
Após muitas lutas, renuncias, desafios... e muito aprendizado chegamos na reta final.



Fotos para convite da formatura em Artes visuais - UFES

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

EQUIPE FORMAÇÃO CONTINUADA EM ARTE

Eliz, Grasiela e Rosilene



Fabricação da Têmpera Alho

A oficina de fabricação de tintas foi um sucesso!

Fizemos um passeio pelo universo da arte ...aprendendo um pouco sobre o surgimento das tintas.
Em seguida, estudamos sobre pigmentos naturais, aglutinante e carga. Experimentando tintas feitas com cenoura, couve e beterraba.O grande destaque ficou por conta das têmperas: alho e ovo. Com as mãos na massa foram produzidas as temperas de alho e ovo criando assim um espaço de investigação, pesquisa e compreensão do que trabalhar nas escolas.

" Criar é, basicamente, formar. É poder dar uma forma a algo novo. Em qualquer que seja o campo de atividade, trata-se, nesse "novo", de novas coerências que se estabelecem para a mente humana, fenômenos relacionados de modo novo e compreendidos em termos novos. O ato criador abrange, portanto, a capacidade de compreender; e esta, por sua vez, a de relacionar, ordenar, configurar, significar." ( Fayga Ostrower, Criatividade e Processos de criação. Petrópolis, Vozes, 1987.)

Vale afirmar que a arte no contexto escolar não tem a exigência de desenvolver um saber especializado, mas visa introduzir a criança no universo da produção de arte. Assim, a arte deve ser entendida como um momento prazeroso de fruição, experimentação, conhecimento e expressão.

Para que o professor possa trabalhar a arte com mais segurança precisa primeiramente viver, respirar e conhecer a arte.

Têmpera alho: amarelo


Têmpera alho

Têmpera ovo

Têmpera alho: cores primarias

Foi essa a vivência da segunda oficina: promover a experimentação em situações reais, para que assim os professores possam internalizar, recriar e redefinir seu próprio fazer artístico.

MUSEUS VIRTUAIS

Com o intuito de ajudar o professor na hora de pesquisar e salvar imagens para trabalhar em sala sugere-se pesquisar em museus virtuais. Veja.

Como os sites recomendados não se encontram em português, seguem algumas instruções de acesso:

www.louvre.fr
Na página inicial, mude a língua do site, clicando em English. Vá ao item Colletion  e clique na palavra Overview. Uma nova página se abrirá. Desça um pouco e clique no item Atlas Database.  Você será encaminhado para uma página de pesquisa. No item Search (procurar), digite o nome do artista que deseja conhecer, ex: Jean-Auguste Dominique Ingres. Clique na palavra search, que está localizada num retângulo vermelho mais abaixo. Numa próxima página, aparecerão obras do artista, cinco por página. Para observar o restante das obras, acesse o item Next.  Para copiar ou salvar as imagens em seu computador, clique naquela que você desejar. Ela será ampliada. Com o botão direito do mouse, utilize o recurso Salvar a imagem como ou Copiar. Assim, você poderá armazená-la em seu computador.

 www.metmuseum.org
Na página inicial, abaixo do item Works of Arts, clique em Collection Database.  Uma página se abrirá e nela escreva o nome do artista que deseja procurar, ex: Jacques Louis David.  As imagens das obras desse artista aparecerão. Clique na imagem escolhida para ampliá-la, e com o botão direito do mouse, utilize o recurso Salvar a imagem como ou Copiar

www.museodelprado.es
Na página inicial, clique no item Colección. Depois acesse Galería online. Digite o nome do artista que deseja procurar, ex.: Francisco Goya. As imagens das obras desse artista aparecerão. Clique na imagem escolhida para ampliá-la, e com o botão direito do mouse, utilize o recurso Salvar a imagem como ou Copiar.

 www.nationalgallery.org.uk
Na página inicial, vá ao item Paintings (pinturas). Na próxima página, clique em Paintings room by room.  Aparecerá uma planta baixa do museu. Clique na parte verde, no número 34 e 41, pois lá estão as obras de alguns artistas estudados. Aparecerão várias obras. Clique nas imagens que desejar.  Você será direcionado a uma página onde poderá observar a imagem escolhida mais de perto, em alguns casos, poderá ampliá-la e ver os detalhes. Se quiser copiar a imagem, clique na mesma com o botão direito do mouse e utilize o recurso Salvar a imagem como ou Copiar.
Obs.: há algumas imagens desse site em que o procedimento acima não será possível. Quando isso ocorrer, vá ao item Licence this image. Uma página se abrirá e lá você poderá fazer o procedimento de Salvar a imagem Como ou Copiar.


Sites recomendados: